O Natal é carregado de símbolos. Temos a Árvore de Natal, que na tradição cristã, simboliza vida, paz, alegria e esperança; o Presépio de Natal que simboliza o ambiente e o momento em que Jesus Cristo nasceu; a Estrela de Natal que guiou os três Reis Magos até o local do nascimento de Jesus, os Sinos de Natal que anunciam para a humanidade o nascimento do menino Jesus e o Papai Noel, o bom velhinho, que dá presentes para as crianças no dia de Natal, e este parece não ter uma origem cristã. A palavra Noel significa Natal na língua francesa. Assim, Papai Noel é Papai Natal.
O Pai Natal tem uma origem muito antiga. Nos países nórdicos, era costume alguém vestir-se com peles e representar o "Inverno", visitando as casas onde lhe ofereciam de beber e de comer, pois, se o tratassem bem, iriam ter sorte.
Mais tarde, esse Pai Natal foi associado a São Nicolau, unindo as duas figuras numa só.
A ideia de um velhinho de barba branca num trenó puxado por renas (o mesmo transporte que é usado na Escandinávia) foi introduzida pelo norte-americano Clement Clark More, um ministro episcopal, em 1822, quando escreveu um poema intitulado Uma visita de São Nicolau, em que o descrevia em detalhes.
Ele publicou na revista americana “Harper´s Weekly” um Papai Noel semelhante a um gnomo. Com o passar do tempo, o Papai Noel foi adquirindo a forma como o conhecemos, gordinho, de barba branca e bochechas rosadas.
Sua roupa já havia sido desenhada de várias formas. Mas no ano de 1931, a “Coca-Cola” atribuiu a roupa vermelha ao bom velhinho em uma campanha publicitária. Dali em diante, esse padrão de vestimenta passou a ser adotado.
Estudiosos e historiadores se dividem, quanto a associação da figura do Papai Noel com São Nicolau. Pedro Paulo Funari, professor de história e arqueologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), afirma que o homem chamado Nicolau que viveu na Antiguidade e que virou santo não tem nada a ver com o Papai-Noel, apesar de muitas versões dizerem isso. A figura tem origem em tradições germânicas e nórdicas. O protestantismo, que buscava um simbolismo diferente da comemoração católica - que enfatizava a figura do presépio - utilizou o personagem.
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"Se você for olhar os jornais brasileiros do início do século XX, no período do Natal, você encontrará referências ao presépio(...) não se fala em Papai-Noel", diz o pesquisador, que lembra que nos dias atuais o presépio praticamente sumiu dos meios de comunicação.
Referências:
http://natal2011.com/origem-do-papai-noel/
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